Calos do Windsurf – Como tratar as “marcas do final de semana”
Incomoda ou não? Aquela bufa soprando com previsão de vento para os próximos dias, e você com mãos e pés estourados das 3 horas de velejo do primeiro dia…
Esse é o pesadelo de qualquer um, que foi com muita sede ao pote sem que tenha se preparado e adaptado ao esporte extremo que é o windsurf. O que fazer pra não perder o velejo?
Seguem as 3 possibilidades:
Deixar como está…
Macho… (ou machucado, kkkk…). Você pode optar por simplesmente deixar como está, ignorando ou lutando contra a dor e tendo em mente que “Tudo bem, após estes dias eu terei tempo de sobra pra curar as mãos…”. É uma opção válida (para masoquistas) para qualquer um que julgue a dor como um preço justo pela sessão (culpa no cartório…), mas não resolve o problema. Quando estouram as primeiras bolhas, a tendência é estourar toda a mão e com isto, vai-se o prazer do velejo.
O retorno da múmia…
A segunda opção é encher de esparadrapo cobrindo as bolhas. Esta é de longe a opção mais utilizada, pois protege a ferida (até um certo ponto) do contato direto com a retranca. Sem o constante atrito com o EVA da retranca com areia e água salgada, a chance das feridas cicatrizarem é possível. Provavelmente não cicatrizar, mas sim evitar de piorarem. E este já é um grande alívio.
Claro que não é a mais bonita das soluções, mas até certo ponto, funciona. Pode ser complicado para aplicar e dependendo da área afetada e do estilo de “pegada”, pode que o esparadrapo não dure por muito tempo. Normalmente é difícil aplicar o esparadrapo de maneira que este não “desenrole” do local afetado ou descole, fazendo que seja uma solução apenas para os primeiros momentos do velejo, ou h=gerando a necessidade de pausas para o novo curativo.
Deixar curar…
A ultima alternativa é dar uma pausa no windsurf e deixar as feridas cicatrizarem. Mas quem ficar na praia esperando até algumas bolhas cicatrizarem? Tendo vento, o negócio é estar na água o mais rápido e na maior quantidade de tempo possível.
Aloe Vera (Babosa)
Nunca experimentou? Esta planta faz maravilhas. Dependendo da severidade das feridas, a cicatrização pode levar em torno de um ou dois dias, e uma vez curada, a nova pele será muito resistente e pronta para ação radical. É também recomendada para arranhões e cortes (que não necessitem de pontos).
Aplicando esta planta, na maior parte das vezes você terá condições de retornar ao velejo após um dia de pausa. Uma grande dica é aplicar a compressa à noite, deixando-a atuar enquanto dorme. E renovar pela manhã. A grande questão é que a seiva é bastante grudenta e mancha facilmente as roupas. Tenha certeza portanto que a a´rea esteja coberta com gaze. O odor também é característico.
Tenha claro que uma vez curada a ferida, você criará calos duros no local. Mas este é um preço a ser pago pelo esporte.
Consultei a internet e encontrei a forma de fazer o curativo: “Abra um pedaço de folha da Babosa e a parte interna dela, aquele gel que tem um cheiro característico, coloque em cima da área afetada. Com ajuda de um esparadrapo, faixa ou atadura, amarre ela ali e deixe por algumas horas. Logo você notará um tipo de formigamento, não se espante, é a Babosa que está agindo no caminho da cura.
Após cerca de três horas ela já terá agido e então você terá que limpar a área e renovar a aplicação com a parte interna da folha da Babosa na ferida. Após cerca de 24 horas, você notará que a parte estará sem dor, limpa, sem formigamento.
Por causa da Babosa a ferida vai cicatrizar rápido”.
Read more https://www.vegetall.com.br/babosa/tratando-feridas-na-pele-com-babosa/
Caso alguém conheça outra maneira de tratar as bolhas, sinta-se a vontade nos comentários.
Fonte: http://howtowindsurf101.com/windsurfing-callouses-how-to-cure-holiday-blisters/
Bons ventos a todos,
Carlos Jürgens
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