Wind“SUP”ing

 

Windsurf está ok. Não excelente, mas tampouco está morrendo. Em muitos points nos USA, está conseguindo se sustentar, enquanto em outros tantos, está inclusive crescendo. E posso afirmar que o mesmo sucede também aqui no Brasil.

Pode-se assumir que muito desta performance, está associada ao fato de existir ou não uma escola, guarderia ou loja de equipamentos no local. Sem qualquer dúvida, uma loja ou guarderia geram um fator motivacional e de integração à comunidade windsurfista local, e consequentemente gerando a movimentação e incremento do esporte.

Vemos isto com frequência em nosso litoral norte de Santa Catarina. Com exceção do mais ou menos recente “Espaço Velejar Armação”, não tínhamos na região nenhuma escola, loja ou guarderia, mas sim um grupo muito unido de velejadores (Windville Club), que independente de existir vento ou não, marcava (marca até hoje e mesmo no inverno) presença nas águas de Piçarras (e região), para um bom velejo ou mesmo uma cervejinha entre amigos.

 

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Estes velejos constantes trouxeram sempre um belo colorido às águas da região, e consequentemente vemos crescer a cada dia a quantidade de pessoas interessadas em informações e que iniciam no esporte, sempre bem recebidas e integradas ao grupo.

Onde é visto um grande e potencial crescimento hoje em se tratando de esportes de ação? Com certeza no SUP (Stand-up Paddleboarding). Os SUP estão em toda parte e compartilham muitas similaridades (inclusive marcas) com o windsurf. São normalmente pranchas muito grandes, com grande flutuação e capazes de propiciar uma experiência divertida em diversas condições. Mais ou menos como o windsurf, desde que você não seja um Wind-esnobe.

Windsurf esteve em seu apogeu quando não estava totalmente focado em planar. Cruzar as águas com uma prancha grande em ventos brandos, é uma coisa que qualquer um pode fazer. Os velejadores de Piçarras e região bem sabem disto. Não somos agraciados na região com os frequentes ventos NE tão comuns em Floripa e Ibira, portanto, vamos boiar… Velejo de pé na alça e trapézio mesmo, normalmente só com as frentes frias e os bons ventos Sul ou SE.

 

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Ultimamente, o grande desenvolvimento na área dos SUP tem sido nas fáceis-de-transportar pranchas infláveis. E atualmente indo em direção ao Wind”SUP”ing, ou seja, pranchas de SUP com possibilidade de fixar um rig e brincar um pouco de windsurf, inclusive com opção de segundo passageiro nesta mesma prancha. Muito divertido.

Esperamos que este aumento da popularidade traga também um novo incremento ao esporte, e com isto uma retomada do crescimento do windsurf a nível mundial.

Nós temos na região um amigo velejador (Paulo DeMantova), que está atualmente fabricando pranchas de SUP velejáveis, e inclusive se propondo a modificar SUP’s já existentes para aceitarem também a fixação do rig.

 

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Seguem alguns contatos:

Espaço Velejar Armação – guarderia e escola – Fone: (47) 9603 3096, falar com Sergio.

Paulo DeMantova – fabricação de pranchas e reparos – Fone: (47) 9249 7225.

Ambos também no Face.

 

Fonte: Revista Windsurfing Now V.02, Ed.01 de 2016

 

Bons ventos a todos,

 

Carlos Jürgens

 

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