Wind Foil – Dúvidas frequentes: Respondidas!

 

Assunto do momento: Windfoil. Pesquisei um pouco e encontrei uma matéria interessante para começar a falar sobre o assunto. Tipo perguntas e respostas.

Tenham em mente que sou velejador tradicional de windsurf e nunca testei ou velejei com foil. Estou portanto, somente traduzindo a matéria sem acrescentar com opiniões e/ou conhecimentos pessoais.

 

1. Wind Foil é realmente top?

A sensação. Voando alto com total silencio – Windfoil é tão surreal quanto quanlquer um pode imaginar, e melhor. No momento em que os conceitos básicos estiverem dominados, exige menos fisicamente que o windsurf tradicional, mas igualmente desafiador e inspirador. Eficiência insana, altas velocidades, ângulos de upwind (orça) e downwind (arribada) absurdos, windfoil não é mais novidade. Já está aqui, está crescendo e vale o investimento.

O desafio. Windfoil funciona melhor em ventos de 7 a 13 nós (knots), que normalmente representam o tormento dos windsurfistas tradicionais. E melhor, windfoil dificilmente requer vela maior que 7.0 (m²), que significa menos material e uma nova experiência em ventos normais em muitos points e que não permitiam aproveitamento.

Tempo de água. Com estas características, torna-se quase impossível ficar sem aproveitar uma sessão.

 

2. Qual a dificuldade para aprender o Wind Foil?

A resposta curta: Não é tão difícil. A maioria dos velejadores com domínio no uso do trapézio e pés nas alças, consegue dominar o foil em poucas sessões.

A resposta inteligente: O equipamento correto ajuda. Os experts atuais iniciaram no Windfoil antes de existirem os equipamentos específicos, e naquela época tinham bastante cautela ao permitir que alguém testasse a novidade. Porque? Veja a seguir:

 

3. Windfoil é perigoso? Sim, especialmente quando utilizando pranchas que não foram fabricadas e projetadas para seu uso. O maior risco é o bico da prancha mergulhar, causando catapultas que normalmente velejadores “experientes” tratam de evitar.

Outro risco é alguma das tantas arestas afiadas do foil bater em partes do corpo do velejador e machucar.

Velejando com segurança: Pranchas especificamente projetadas para o windfoil: JP Hydrofoil 135, Naish Hover 122, Slingshot Dialer 145, e Starboard Foil 147 minimizam o perigo. Suas bordas e bico são desenhados para emergir durante mergulhos e prevenir as catapultas. Tanto é que o advento destas pranchas permitiu que algumas guarderias passassem a oferecer a locação de windfoil sem receio. Pranchas especificamente desenhadas para a função também possuem os insertos para fixação das alças em posição otimizada para o balanço perfeito e rápido aprendizado.

 

4. Qual a prancha ideal para aprender o Windfoil?

 

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Em geral, uma prancha que ofereça:

– Fazer o puxão com facilidade

– Ao menos 70 centimetros de largura

– 120-155 litros

– Bordas desenhadas para sair da água

– Uma caixa de quilha reforçada ou sistema equivalente

– Opções de fixação de alças para os pés

 

5. Posso utilizar minha prancha atual? Sim, atento ao descrito acima pode. Adicionalmente, deve ser dito que existem possibilidades reais de danificar a caixa de quilha de sua prancha, normalmente não projetada para os novos e grandes esforços que o windfoil representa. Existem caixas de quilha adaptáveis a pranchas antigas, que ajudam a dispersar as cargas geradas, minimizando a chance de danos à sua prancha. Porém, o problema da tendência de mergulho do bico da prancha não tem solução…

 

6. Alguns foils possuem mastros longos, outros curtos. Qual a diferença?

 

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Geralmente, windfoils com haste (mastro) curtos são melhores para…

– Águas com pouca profundidade

– Velejadores iniciantes

– Minimizar perigo de mergulho de bico e catapultas

Hastes longas servem para…

– Águas agitadas

– Velejadores agressivos e experientes

– Lifting (Capacidade de planar cedo) e velejo de orça

 

7. Qual a diferença entre alumínio e carbono no windfoil? Os foils de alumínio sacrificam a rigidez e vida útil se comparados aos de carbono. São também mais pesados, o que sacrifica a manuseio dos conjuntos enquanto fora da água. Muitos fabricantes de foils de alumínio, recomendam proteger os parafusos com spray anti-corrosivo para prevenir a corrosão, especialmente quando velejando em água salgada. O carbono exige menos manutenção, é mais leve (e fácil de carregar) e oferece mais rigidez ao conjunto.

 

8. Qual a diferença de performance entre os diferentes tamanhos de foils? Geralmente asas grandes se aplicam ao aprendizado. Sobem com ventos fracos e a relativamente baixas velocidades da prancha. Asas pequenas se aplicam mais a velejadores experientes, necessitam de mais velocidade da prancha e do vento para planar, mas oferecem velocidades finais mais altas.

 

9. Velas normais de windsurf funcionam no windfoil? Alguma dica de regulagem? Sim, velas normais farão o trabalho e normalmente funcionam melhor se reguladas para vento fraco, com menos downhaul e outhaul. Velas especificas para o windfoil como Naish Lift ou Sailworks Flyer, entretanto, aceleram o aprendizado.

 

10. Que tamanho de vela devo utilizar para sair com windfoil? Tipicamente, 1.5 a 2.0 metros menor que para o windsurf tradicional. Tenha sempre em mente que a vela deve ser regulada para levantar no puxão. Caso você tenha pressão suficiente para o waterstart, você provavelmente estará sobre-velado quando planando.

 

11. Como carregar o conjunto montado fora da água?How do you carry a foil board and rig to the water together? Uma boa imagem vale mais que 1.000 palavras:

 

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12. Como iniciar? Dicas?

Bombe para iniciar a planar. Bombe de maneira controlada com braços e pernas. Esperar pela rajada para iniciar a planar pode fazer você se sentir em um rodeio. Seja pró-ativo. 5 a 7 nós de velocidade são suficientes para erguer a prancha da água. Uma vez no alto, o conjunto voa livre e segue planando em ventos ridiculamente fracos.

Menos é mais. Quando a prancha sair da água, ponha toda a sensibilidade em seu peso e ajuste do rig. Movimentos súbitos são seus inimigos. Posicionamento suave do peso do corpo (à frente para baixar e para trás para subir), e detalhes minuciosos no ajuste do rig fazem crescer sua confiança enquanto planando.

Olhe alto. Parece simples, mas não é. Resista à tentação de olhar de olhar para baixo (o corpo tende a acompanhar a cabeça). E resista também à tentação de olhar a água à sua frente. Mantenha a cabeça alta e olhe o horizonte. Desta maneira, você irá estabilizar seu conjunto ganhando em controle.

Bonus: Como fazer a curva para voltar? Prepare com antecedência, bem antes da parte rasa. Abra a vela para reduzir a velocidade e baixar a prancha ao nível de contato com a água. Sua prancha terá muita estabilidade com o foil preso a ela, permitindo a cambada ou o jibe em baixa velocidade. Jibe planando? Isto é assunto para mais adiante…  

 

Matéria originalmente escrita por Eddy Patricelli, que foi editor da WindSurfing magazine entre 2001-2007.

 

Fonte: https://www.bigwinds.com/windsurfing-blog/Wind-Foiling-s-10-Most-Asked-Questions-Answered

 

Bons ventos a todos,

 

Carlos Jürgens

 

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