Não é um texto técnico, tampouco orientativo. Mas é no mínimo curioso, afortunado e que atesta bem a qualidade dos materiais atuais. E demonstra também as decisões que muitas vezes precisamos enfrentar para preservar nossa segurança. Desconheço o autor (não identifiquei no blog). O link da matéria original encontra-se ao final da matéria.

 

Retranca Chinook milagrosa!

 

No dia 10 de março de 2012, quebrei meu mastro enquanto velejava entre as ilhas Texel e Vlieland (Holanda). Ainda na água, tentei desmontar o rig, para com tudo enrolado sobre a prancha, remar para os bancos de areia entre as ilhas.

Entretanto a corrente forte do local estava puxando a vela para baixo da água e me arrastando para o canal em direção ao mar aberto. A água ainda estava muito fria, e por esta razão eu estava perdendo energias (e calor) preciosas na tentativa de desarme do rig. Decidi então abandonar o rig completo e remar somente com a prancha em direção aos bancos de areia.

Após cerca de 1:30h, fui felizmente avistado e a guarda costeira me resgatou e levou de volta a Texel. Puh! Cara, como fiquei feliz por ter retornado.

A brincadeira me custou uma nova vela, um novo mastro (que havia mesmo quebrado), extensão e uma nova retranca Chinook Pro 1 de carbono. Mas com certeza foi uma decisão sabia e acertada abandonar o rig completo na situação em que me encontrava.

 

No dia 12 de maio, meu parceiro Joost e eu estávamos novamente velejando as mesmas águas (02 meses após)… e eis que avisto alguma coisa boiando e despontando para fora de uma parte rasa de água, próximo aos bancos de areia entre as ilhas Texel e Vlieland. Poderia ser? Sim. Era minha retranca Chinook Pro 1 antiga.

 

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A parte traseira estava presa no ilhoz da vela, e esta estava totalmente submersa e enterrada na areia, segurando a retranca na posição vertical na água, e somente com a cabeça da retranca para fora da água. Tive de mergulhar algumas vezes para conseguir soltar a retranca e já com ela em volta do pescoço, velejei de volta a Texel.

 

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Limpei a retranca e no dia 21 de maio, voltei a utilizá-la. A retranca esteve 02 meses submersa presa à vela, e durante este tempo, constantemente estressada pelas correntes e ondas. E ainda está super inteira. Que tal?

 

Materia extraida de: http://texelsurfreport.blogspot.com.br/2012/05/miracle-chinook-boom.html
 

Bons ventos a todos,

 

Carlos Jürgens

 

 

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