A algum tempo atrás, tive conhecimento por intermédio de amigos, sobre a história de um colega velejador, que teve o seu material arrancado do teto com rack e tudo enquanto trafegava com seu carro pelas estradas.

Por esta razão, costumo revisar meus materiais com frequência e aí se inclui também o rack de teto de meu carro. Se me permitirem, vou contar um “causo” que me ocorreu algumas semanas atrás.

No início deste ano troquei de carro. Meus amigos riram de mim porque quando retirei o carro da concessionária, a primeira coisa que fiz, antes mesmo de abastecer, foi mandar instalar o rack de teto (por nada iria correr o risco de perder um velejo por não ter como transportar o material, rsrsrs…).

Pois bem, revisando o mesmo para ver se estava bem apertado, percebi que os parafusos estavam enferrujando. No primeiro momento em que tive um tempinho livre, resolvi substituir estes por outros de aço inoxidável. Quando os retirei, pude ver alguns erros grosseiros de projeto e que com certeza acabariam danificando a peça num período não muito longo de tempo.

Quando comprei o rack, o vendedor me instruiu para de tempos em tempos reapertar os parafusos que tendiam a se “afrouxar”. Descobri o porque. É que o fabricante do acessório constrói esta peça pensando numa variedade grande de carros, e faz portanto um rasgo oblongo que permite ajustes conforme a largura do teto do carro. Vale lembrar que a peça terminal (preta na foto) é em plástico.

Para quem conhece um pouco de mecânica, sabe que um parafuso Tellep, apoiando somente um pequeno espaço lateral de sua cabeça nas abas do rasgo oblongo, ainda mais considerando o material plástico do mesmo, tende a amassar o material onde está apoiado fixando o conjunto. Colocando peso em cima e trafegando nas ruas com buracos e com a velocidade do carro, começa a se originar uma folga.

Você reaperta o parafuso e amassa mais um pouquinho as laterais. Volta a se originar a folga e você reaperta até o ponto em que a cabeça do parafuso atravessa o rasgo e queira Deus você perceba em tempo, evitando danos ao material ou até mesmo originando um acidente nas estradas.

Solução? Posicionar uma arruela metálica sob o parafuso. A área de contato com as bordas do rasgo será maior e evitará o problema. Além disto, apertando o parafuso com arruela, a cabeça do mesmo não irá girar sobre o material plástico evitando seu amassamento e dano.

Importante no meu caso foi também verificar um parafusinho por baixo do rack, que novamente serve para absorver variação na largura do teto, e onde a situação do rasgo era mais crítica e o parafuso de menor bitola, aumentando ainda mais o risco.

Sei que nem todos os bagageiros de teto são fixos a uma barra lateral de teto como no meu caso, porém cada rack tem suas particularidades e sistema de fixação diferenciado, que não custa nada dar uma verificada e quem sabe passar um WD-40 para evitar oxidação.

Uma ultima dica: Trafegando em velocidade nas estradas, seu rack “canta” ou faz muito ruído? Experimente tirá-lo do alinhamento do teto. 10 milímetros de diferença na posição de fixação na barra dianteira de um lado para o outro já bastam. A traseira não é necessário mexer.

Foi dado o toque. Grande abraço e Bons Ventos a todos,

Carlos Jürgens

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