Windsurf – Glossário

Tema:windsurf
Autor: Adriana Fernandes
Colaboração:BL3
Data: 20/1/2009

Aerial jibe – Manobra em que o velejador salta bem alto, sem soltar os pés das alças, gira a prancha 180º e vira a vela no ar. Assim ele já cai com a prancha virada para o outro lado e com a vela pronta para sair planando.

agenda flexível gir. – para poder velejar sempre que ventar. água! tec. (Palavra gritada durante velejo): Pedido de preferência ao se cruzar outra prancha ou embarcação.

alças (footstraps ou straps) tec. Cintas colocadas na parte traseira da prancha, onde o velejador encaixa o pé para adquirir mais estabilidade e controle durante o velejo. "Colocar os pés nas alças" é um dos fundamentos que todo windsurfista deve aprender.

amarelar gir. Ficar com medo.

arribar (go downwind) tec. Afastar o bico da prancha da linha do vento.

AVS tec. Apêndice flexível colocado na rabeta de algumas course boards para diminuir a tendência a spinout.

back loop inglês. Loop no qual a rotação da prancha é para trás.

balão (catapult) gir. Mesmo que catapulta. Mais usado na região Nordeste.

barlavento (windward ) tec. O lado de onde vem o vento .

batida (choppy) gir. Diz-se da água agitada, com muitas marolas.

beach start inglês. Técnica usada para iniciar o velejo a partir da praia (daí o nome). Estando com água até, no máximo, a altura da cintura, o velejador ergue o rig o suficiente para encher a vela com vento, e então é erguido por ele para sua prancha, na posição correta para velejar.

Beaufort tec. Nome de escala de intensidade de vento, criada por sir Francis Beaufort.

body drag (body drag) tec. Manobra de freestyle na qual o velejador retira os pés da prancha temporariamente arrastando-os na água, e depois retorna à posição inicial.

bolina (daggerboard) tec. Grande "quilha" retrátil situada no meio de vários modelos de pranchas grandes. Facilita a orça e o equilíbrio, mas deve ser recolhida ao arribar e em ventos mais fortes.

bombear (to pump) gir. … a vela para frente e para trás auxilia o planeio em ventos fracos.

bombordo tec. O lado esquerdo da embarcação, considerando-se a proa como sua frente.

bordo (dar um bordo) (to tack) tec. Troca de direção e de lado pelo qual a vela recebe o vento de forma que se olhe o vento de frente no ponto intermediário da curva.

boreste tec. Lado direito da embarcação (olhando da popa para a proa) . A palavra vem de estibordo, com supressão da sílaba final e transposição da penúltima para o começo. Essa modificação foi necessária para se evitar a confusão de sonoridade durante uma instrução de manobra com bombordo.

bufando (estar bufando) gir. Quando está ventando muito.

BV gir. "Bons Ventos". Saudação usada na lista de discussão.

bump & jump inglês. Modalidade de velejo onde se faz uso das marolas para saltar (chop-hops), ou ainda, classificação de tipo de prancha para esta modalidade.

Cabo tec. Qualquer corda usada no meio náutico.

caçar tec. Puxar (um cabo, vela, etc.)

caixa-prego gir. Ver prego.

calmaria (lull) tec. Falta de vento.

camber tec. Dispositivo de plástico na ponta da tala que abraça o mastro. Ajuda a manter a forma da vela. Ajuda a velocidade e estabilidade, mas às custas de manobrabilidade, peso e facilidade de uso da vela.

Canas gir. Modo abreviado de se referir à "Ponta das Canas", pico de velejo leste na Ilhabela.

carneirinhos (white caps) gir. Cristas esbranquiçadas das ondas, que acusam existência de vento bom para a prática de windsurf.

casco (hull) gir. Para se referir apenas à prancha. Nome herdado de veleiros.

catapulta (catapult; ser catapultado: get slammed) gir. Tombo espetacular, no qual o velejador é arremessado pela frente da prancha, tendo como conseqüência provável algum prejuízo$…

cavitação (spinout) tec. Ver spinout

chop inglês. Marola, pequena ondulação gerada pelo vento forte.

clew-first inglês. Velejar, ou executar manobras, com a vela "invertida", na posição onde o olhal fica mais próximo à proa.

contorno (outline) tec. contorno do fundo da prancha

course (course board) inglês. tec. Tipo de prancha muito larga e com quilha enorme, o que facilita o planeio e a orça, mas dificulta manobrabilidade e desempenho em água batida ou ventos fortes.

crowd inglês. Multidão.

curvatura do fundo (rocker line) tec. Curvatura longitudinal do fundo da prancha.

custom (custom) tec. Prancha feita sobre medida para as necessidades do velejador.

downhaul inglês. Cabo que prende a vela ao pé do mastro.

Downwind inglês. Ver arribar.

dropar gir. Descer da crista da onda (do inglês "to drop").

duck jibe inglês. Jibe no qual o velejador se agacha (em inglês, to duck) girando a vela pela popa da prancha.

duck tack inglês. É um bordo utilizado apenas em campeonatos de freestyle ou Just For Fun. A vela é passada para o outro lado, mas ao invés do velejador passar pelo lado do mastro ele passa por trás da esteira e pela rabeta da prancha. edge tec. e inglês. Parte afiada da borda da prancha.

embandeirar (tail walk) tec. Velejar por alguns segundos apoiado apenas na rabeta, com o bico aproximadamente um metro acima da água. Prováveis causas: "overpowered" e com quilha grande.

equipo (gear) gir. Abreviação de "equipamento".

esteira (tack) tec. Parte inferior da vela. É delimitada pelo olhal de testa e olhal da esteira.

estibordo tec. (Palavra em desuso.) Ver boreste.

Flat gir. ou inglês. Água sem ondulações, lisa.

forward (forward loop) inglês. Loop no qual a rotação da vela é para frente. Este é o mais comum e mais fácil de executar.

freeride inglês. Prancha pequena e de bom desempenho, derivada das slalom, feita para ser usada em uma ampla gama de condições.

Freestyle tec. inglês. Competição ou tipo de velejo onde o que importa é a originalidade, plástica e grau de dificuldade da manobra.

Formula Windsurfing tec. Tipo de competição em que podem ser inscritas uma prancha (do tipo course, produzida por fabricantes credenciados) e três velas por competidor. É a categoria que mais cresce em número e qualidade de velejadores atualmente no Brasil e no mundo todo.

funboard (funboard) tec. Prancha destinada a ser usada em condições de planeio.

heli-tack inglês. ou Helicopter Tack, é um bordo onde se "empurra" a vela contra o vento durante a transição, fazendo com que o velejador não passe pela proa da prancha.

IMCS (IMCS) tec. Indexed Mast Check System – Método reconhecido internacionalmente de medição da rigidez e características de curvatura do mastro. Geralmente seu grau varia entre 17 e 32.

jibe (gybe) inglês. Troca de direção e de lado pelo qual a vela recebe o vento de forma que se dê as costas para o vento no ponto intermediário da curva. Normalmente a vela gira pela proa da prancha (exceção: duck jibe).

jump jibe inglês. Jibe no qual a troca de direção da prancha é feita no ar, após um salto.

kit trapézio (harness lines) tec. Conjunto de dois cabos, fixados simetricamente em laço em cada lado da retranca, onde se engancha o trapézio.

knot inglês. Ver nó.

lay down jibe inglês. Jibe no qual a vela é deitada (em ingles, lay down) paralelamente a agua, quase tocando a mesma.

linha do vento tec. Linha imaginária paralela à direção do vento .

loop (loop) inglês. Salto no qual o velejador dá um volta completa com a vela no ar.

machadão gir. tipo de jibe mal sucedido quando o mastro cai na água, por cima do velejador, com muita velocidade.

maral (onshore) tec. Direção do vento soprando do mar para a terra.

mastro (mast) tec. Geralmente identificados pela porcentagem de fibra de carbono (30, 55, 75, 90 ou 100) que contém, seu comprimento (430 – 490 cm) e o índice IMCS (25, 28).

merreca gir. Vento fraco demais para o velejo.

merrequeiro gir. Velejador que se dá bem com vento fraco, em geral os "pesos penas". No vento forte, costuma amarelar e vai para a praia esperar o vento baixar. 🙂

miar gir. Quando o vento começa a diminuir. Ih, o vento tá miando!

milha marítma (nautical mile) tec. Medida de distânca igual a 1852 metros. A razão do número quebrado é que uma milha marítma corresponde a um minuto (1/60) de grau de latitude na superfície terrestre. Assim, a distância do polo norte ao polo sul é 180 (graus) vezes 60 (minutos por grau) = 10800 milhas marítmas.

monkey jibe inglês. Jibe onde o velejador executa uma volta pela frente do mastro durante a transição. monofilme (monofilm) tec. Material transparente com o qual atualmente são feitos os painéis das velas de windsurf.

mylar (mylar) tec. Filme de poliester usado na fabricação da vela.

nó (knot) tec. Medida de velocidade igual a uma milha marítma por hora.

offshore inglês. Ver terral.

olhal (clew) tec. Anel metálico por onde se amarram cabos numa vela.

One Design inglês. Categoria de pranchas com as quais são disputadas as regatas das Olimpíadas.

onshore inglês. Ver maral.

orçar (go upwind) tec. Aproximar o bico da prancha da linha do vento.

outhaul inglês. Cabo que prende a vela na extremidade traseira da retranca.

over gir. Forma abreviada de overpowered.

oversheet inglês. Caçar bastante a vela durante o jibe com o objetivo de executa-lo sem parar de planar.

pads ingles. Carpete de espuma ou borracha colocado na zona onde ficam os pés do velejador (sob as alças) para absorver impactos e evitar escorregões.

painel (panel) tec. Seção da vela, geralmente feita de monofilme transparente e dividida de outras seções pelas talas

pé (foot) tec. Unidade de comprimento equivalente a 30,48 cm.

pé-de-mastro (mastfoot) tec. Conecta o mastro à prancha através de uma junta universal, o que permite rotação de 360 graus do rig .

pico tec. Local apropriado para o velejo de windsurf. pivot jibe inglês. Ou Spinning Jibe, ou Slam Jibe, ou Scissor Jibe, é um jibe onde o velejador força a rabeta da prancha para dentro dágua fazendo com que a a prancha pivoteie rapidamente e complete a transição.

planar (to plane) tec. Velejar com uma velocidade tal que apenas uma pequena área da prancha toque a água, como ocorre num esqui aquático.

plaqueta (fin box nut) gir. Ou "chapinha", também como é conhecida a porca que corre no trilho de fixação do pé-de-mastro.

ponteira (boom front end) tec. Extremidade dianteira da retranca, que se fixa ao mastro.

popa tec. Parte de trás de qualquer embarcação.

powerjibe inglês. Jibe em que primeiro vira-se a vela para só depois trocar os pés.

prancha (board) tec. Existem várias categorias: Slalom, Funboard, Course, Wave, Freeride, Freestyle, One Design.

preferência tec. Conjunto de regras mundialmente aceitas por todas as embarcações, a fim de evitar colisões. É muito importante todo velejador conhecer pelo menos as principais, que são: Tem a preferência: I. Em bordos distintos (num cruzamento), quem está com a vela à esquerda (lembre-se que esquerda é BOMbordo, o bordo bom) II. Com velas do mesmo lado, quem está orçando mais. III. Quem tem MENOR mobilidade. Assim, geralmente uma embarcação à vela tem preferência sobre uma a motor. Mas há exceções, como quando cruzamos um petroleiro no Canal de São Sebastião, ou um barco de pesca soltando a rede.

Não basta ao barco sem preferência se desviar, pois isto deve ser feito com bastante antecedência e definição, enquanto que a embarcação com preferência deve manter o rumo. As regras obrigam a embarcação sem preferência a se afastar, mas não garantem o direito da embarcação com preferência, ou seja, a embarcação sem preferência é obrigada se afastar, mas no caso de não faze-lo, a embarcação com preferência tem a obrigação de evitar o contacto. Por isso a manobra feita com antecipação e de forma clara é indispensável, pois permite à embarcação com preferência decidir que ela é que deve se desviar, pois talvez a outra não tenha como se desviar por qualquer motivo. Isto é definido desta maneira para se evitar os choques a qualquer custo. Nesta hora não importa quem tem razão ou não, o que importa é evitar o contato.

prego gir. 1- Quem veleja mal (porque prego afunda, ou porque fica "pregado" na prancha, sem mobilidade). 2- Forma de chamar velejadores amigos (muy amigos!)..

proa tec. Parte da frente de qualquer embarcação. push loop inglês. Back loop que se executa empurrando a vela contra o vento.

puxão (uphaul) tec. Cabo pelo qual se levanta a vela quando esta está na água.

PWA (PWA) tec. Professional Windsurfers Association. Entidade que organiza o campeonato mundial.

quilha (fin, skeg) tec. Situada na rabeta, dá estabilidade direcional à prancha. É peça intercambiável, com tamanho e forma acompanhando a variação do tamanho da vela usada (quanto maior a vela, maior a quilha), e função (orça, manobrabilidade, etc.)

quinar gir. Quando se veleja em vento muito forte com bolina extendida, ou quilha muito grande, a prancha tende a virar de "quine" para sotavento, causando desconforto ao velejador, e ocasionalmente catapultas.

quiver inglês. Nome bonito dado a TODA sua "tralha" de windsurf, mais constantemente usado para descrever seu conjunto de pranchas.

rabeta tec. A popa da prancha.

RAF (raf) tec. Vela sem cambers.

rail inglês. Borda da prancha.

raia tec. Percurso, em geral demarcado por bóias, onde ocorre uma competição.

rajado (gusty) inglês. Vento com grande variação de velocidade.

retranca (boom) tec. tubo de alumínio (ou fibra de carbono) curvo que se prende ao mastro e à vela. rig inglês. Nome dado ao conjunto (montado) de vela-mastro-retranca.

rondada (skewing) tec. Usado para designar mudanças de direção do vento durante um través, bordejada, ou orça.

roubada gir. Velejo ruim. Possíveis causas: 1- Sair pra velejar e o vento acabar totalmente, tornando a volta muito difícil ou quase impossível. É uma das piores experiências de um velejador. 2- Quando o equipo quebra na água.

sacolão gir. Sacola bem grande usada para carregar principalmente velas e mastros. Alguns chegam a colocar até mesmo a retranca, porém desmontada. Normalmente leva 3 velas e 3 mastros. sarcófago (gearbag) gir. Capa de grandes dimensões usada para transportar mais facilmente todo o equipamento em viagens de carro ou avião. Seu nome deve-se à semelhança de seu formato com o dos egípcios.

sideshore inglês. Direção do vento soprando paralelamente à praia.

slalom (slalom) tec. Prancha pequena que privilegia a velocidade.

sobrevelado (overpowered) tec. Estar com excesso de potência em função do tamanho exagerado da vela para uma dada intensidade de vento.

spinning tack inglês. Vide Heli-Tack

spinout inglês. Fenômeno hidrodinâmico causado pelo surjimento de uma turbulência indesejada na face da quilha voltada para barlavento. A sensação é a de que a quilha tenha desaparecido, e a prancha começa a andar em ângulo de 45 graus em relação ao seu deslocamento. Possíveis causas: quilha pequena para o tamanho da vela, muita pressão do pé de trás sobre a prancha, salto durante orça. O nome técnico é cavitação.

sotavento (leeward) tec. O lado para onde vai o vento .

spock inglês. Manobra complexa onde o velejador dá um 180º com a prancha, logo seguido de um 360º com a vela e finalizando com o complemento do 360º da prancha. Muito rápida, impressionante e bonita. Foi apresentada por Josh Stone num campeonato de Freeride em Fuerteventura.

stepjibe inglês. Jibe em que primeiro troca-se os pés para só depois virar a vela.

straps (straps) tec. e inglês 1. Alças 2. Cinta usada para prender o equipamento no bagageiro do carro.

table top inglês. Salto no qual o velejador levanta a prancha no ar fazendo-a parecer o "topo de uma mesa".

tala (batten) tec. Vara flexível de fibra de vidro ou carbono que sustenta o formato da vela.

terral (offshore) tec. direção do vento soprando da terra para o mar.

testa (luff) tec. Parte da vela próxima do mastro em todo seu comprimento.

transição (transition) tec. Momento em que mudamos o lado da vela em diferentes tipos de jibes e bordos.

trapézio (harness) tec. Espécie de cinto com gancho usado para se pendurar no kit trapézio, aliviando a tensão dos braços do velejador. A melhor invenção para o windsurf depois da vela!

través (abeam) tec. Direção perpendicular ao deslocamento da prancha. trezentos e sessenta tec. Manobra de freestyle na qual o velejador gira 360 graus em torno de si mesmo, continuando a velejar na direção inicial. upwind inglês. Ver orçar.

vaca (wipe out) gir. Tombo.

valuma (leech) tec. Borda da vela que vai do topo do mastro à extremidade traseira da retranca.

vento aparente tec. Resultante do vento real com o vento induzido, criado pelo movimento do rig. É o vento que é sentido pelo velejador em movimento.

waterstart (waterstart) inglês. Técnica usada para voltar fácil e rapidamente a velejar de depois de uma queda. Na água, o velejador ergue o rig o suficiente para encher a vela com vento, e então é erguido por ele de volta à sua prancha, na posição correta para velejar.

wave inglês. Prancha ou vela desenhada para o uso em ondas.

willy skipper inglês. Salto em que o velejador joga a rabeta da prancha por trás de suas costas e aterrisa com o bico da prancha.

windsurfing (windsurf) inglês. A prática do esporte

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